Sempre tive o sonho de ter a minha própria marca. Algo que fosse além de uma etiqueta numa peça de roupa. Queria criar algo que eu realmente me sentisse bem em usar. Algo que visse nas grandes marcas de streetwear e pensasse: “É isso que eu queria vestir… mas que nunca pude (e ainda não posso) comprar”.

A história da PRUVIDENCE não começa agora. Em 2018, lancei a primeira versão da marca, chamada apenas de PRU. Foram pequenas coleções de bonés, sempre com tiragens limitadas de 50 unidades. As vendas aconteciam de forma bem orgânica e o intervalo entre uma coleção e outra era grande. Na época, eu ainda era CLT, e a PRU era mais um hobby do que um projeto de vida.

Depois de 5 anos como CLT, em 2023 veio o desemprego. Mas a vontade de fazer algo meu, algo com propósito, nunca saiu da cabeça.

Foi só há alguns meses, em uma conversa com a minha noiva, que a chama reacendeu. Ela me perguntou:
"Por que você não volta com a marca? Vamos tentar mais uma vez, mas dessa vez com um propósito... com uma missão."

Essa frase mudou tudo.

Ali nasceu a PRUVIDENCE. Mais que uma marca, um projeto de vida. Algo que mistura fé, propósito.

Com menos de R$1.000 disponíveis, muito menos, comecei o processo de criação da nova coleção. Sem dinheiro pra terceirizar, mergulhei de cabeça:

  • Desenvolvi a identidade visual

  • Pensei no conceito de cada peça

  • Criei os designs

  • Fui atrás de fornecedores (quebrei muito a cara)

  • Perdemos dinheiros

  • Fotografei como pude
  • E claro… fiz muito teste, erro e recomeço

O maior aprendizado desse processo?
Nunca pare na primeira ideia.
Eu tinha conceitos que achava incríveis, mas à medida que criava, percebia que ainda não era o suficiente. Continuei desenhando, refazendo, buscando referências, experimentando. E foi aí que nasceu o conceito final da coleção.

A PRUVIDENCE hoje é fruto de muitos “nãos”, de limitações financeiras, de noites mal dormidas, mas principalmente… de fé.

Não sei onde isso vai chegar, mas sei de uma coisa: não quero viver sem tentar.

 

Se você também sonha em criar sua própria marca ou tem um projeto engavetado, meu conselho é simples:
Comece com o que você tem. Mesmo que seja pouco. Mesmo que não pareça o momento perfeito.